A exposição inédita foi criada pelo Agente de Responsabilidade Social e artista plástico do SESI Sorocaba, Adriano Gianolla, em atuação conjunta com a também Agente de Responsabilidade Social do SESI, Érica Fernanda de Moraes.
A partir de uma estrutura feita com andaimes, Gianolla criou um corredor por onde as pessoas iam passando e, a partir das imagens, podiam refletir sobre os estragos feitos pelo homem à natureza. Por dentro da exposição, muitas imagens de óleo sendo jogado pelo ralo de pias e absorvido diretamente pela fauna e flora. Quem passava por este corredor estreito e com apenas dois metros de altura, tinha uma sensação claustrofóbica de estar em meio à poluição não somente visual, mas também sonora. Espumas representando fumaça cinzenta e barulhos de trânsito caótico, com buzinas e muitas pessoas andando e falando ao mesmo tempo, deixaram a exposição ainda mais realista. No chão, imagens da natureza viva eram pisoteadas pelos visitantes, numa analogia à exploração irresponsável dos recursos naturais pelo homem.
O objetivo, segundo Gianolla, era fazer com que cada um pensasse sobre própria responsabilidade sobre a maior ou menor poluição do planeta. "A empresa faz a parte dela desde a produção até a coleta seletiva de resíduos, mas queria uma atividade impactante, para mostrar que cada pessoa também precisa fazer sua parte dentro e fora da organização. Nossos hábitos de consumo e descarte impactam diretamente na natureza, então precisamos entender qual é a nossa parte e como devemos nos educar para não piorar a situação da poluição de todos os tipos, que vivenciamos perto ou longe de onde estamos. A exposição serviu para isso, para que cada um entenda como só um pouquinho de óleo jogado no ralo pode fazer um estrago enorme, bem como quando jogamos nosso lixo de qualquer jeito".
Ao final da experiência, cada participante pôde ainda transformar uma garrafa PET num vaso com planta, levando uma lembrança para casa a partir da reutilização deste material.